A sociedade está sempre mudando e evoluindo, e coisas que eram consideradas boas há 20 anos atrás, não são mais aceitáveis. Essa regra se aplica a tudo, incluindo ao mundo do entretenimento. Não estamos tentando cancelar nada, apenas apontando como as coisas mudaram para melhor. Com isso em mente, confira essas cenas de filmes dos anos 1990 – 2000 que não resistiram ao teste do tempo. Você não vai acreditar como, até pouco tempo atrás, as coisas eram diferentes!
A mãe de Stifler em "American Pie" (1999)
Pois bem, vamos começar com o filme indecente sobre alunos do ensino médio favorito dos fãs, "American Pie". Duas décadas atrás, Jennifer Coolidge chocou o mundo como a mãe de Stifler, mas seu papel seria escrito hoje em dia? Provavelmente não.
O único propósito da mãe de Stifler — servir a um adolescente excessivamente excitado — pode ter sido assustadoramente engraçado há 20 anos, mas o público de hoje provavelmente estaria vomitando na própria pipoca!
O soco de Cameron Diaz em "O Amor Não Tira Férias" (2006)
Não estamos espalhando ódio por esses filmes. Temos apenas alguns problemas com certas cenas. Um caso perfeito em questão é o favorito do Natal, "O Amor Não Tira Férias". No filme, Amanda já havia terminado com seu inútil namorado Ethan, mas ainda precisava que ele admitisse que tinha sido infiel.
Quando Ethan finalmente confessa, Amanda lhe dá dois socos na cara! É muito engraçado, e o público de 2006 aplaudiu a explosão violenta de Cameron Diaz. Ainda assim, todo mundo está mais ciente agora de que os homens também podem ser vítimas de violência doméstica, o que faz com que a cena já não seja mais tão engraçada.
O jogo de queimada em "Billy Madison: Um Herdeiro Bobalhão" (1995)
Como eles fizeram parecer que Adam Sandler estava realmente jogando queimada com crianças em "Billy Madison: Um Herdeiro Bobalhão"? Foi certamente um truque de câmera, não? Não. Tenta adivinhar mais uma vez! Sandler estava jogando a bola de verdade naquelas crianças, porque machucar crianças é engraçado, ou assim eles pensavam no passado.
No segundo em que obteve permissão dos pais, as câmeras começaram a rodar e ele jogou a bola o mais forte que pôde nas crianças, até o diretor gritar “Corta!” pouco antes das pobres crianças explodirem em lágrimas. E elas eram todas órfãs. Não, na verdade não. Mas bem que podiam ter sido.
A relação de Josh e Cher em "As Patricinhas de Beverly Hills" (1995)
Quando saiu, "As Patricinhas de Beverly Hills" resumiu perfeitamente as panelinhas femininas da Valley High School. O filme transformou Alicia Silverstone e Paul Rudd em estrelas, com seus personagens tendo um caso. Mas algo estava totalmente errado com esse relacionamento.
Não só Josh e Cher eram meios-irmãos, como Josh estava em idade universitária enquanto Cher ainda estava no ensino médio. Essa diferença de idade e o incesto seriam justamente desaprovados hoje em dia.
Aquele deslizamento de dedo em "Teenagers — As Apimentadas" (2000)
Assistindo novamente ao filme sobre líderes de torcida "Teenagers — As Apimentadas" como adultos, percebemos que deve ser aplaudido pela maneira progressiva com que lida com os problemas dos adultos. Mas lembra daquela cena do dedo escorregadio? Quando o líder de torcida Jan acidentalmente molesta Courtney em público, sendo que tudo foi feito no intuito de ser engraçado?
Felizmente, a censura removeu a cena para que o filme fosse autorizado para crianças menores de 13 anos, mas poderia ter sido ainda pior: a cena era para ter terminado com o líder de torcida Jan cheirando o próprio dedo.
A relação aluna-professor em "Nunca Fui Beijada" (1999)
Lembra quando Drew Barrymore era uma escritora nerd chamada Josie? Ela foi encarregada de escrever sobre jovens, então, naturalmente, se disfarçou como uma estudante do ensino médio e se aproximou do professor de inglês, Sr. Coulson.
Tecnicamente, Josie tinha 25 anos, então do que estamos reclamando? Bem, o Sr. Coulson não sabia disso e pensava que ela era uma aluna, deixando a situação toda errada.
Kat flertando com o treinador em "10 Coisas Que Eu Odeio em Você" (1999)
Heath Ledger e Joseph Gordon-Levitt uniram-se à esquecida ex-namorada de Jason Bourne, Julia Stiles, para uma das comédias românticas mais memoráveis da década de 1990. Então o que tem para não amar em "10 Coisas Que Eu Odeio em Você"? Pelo jeito, muita coisa!
Uma cena que você pode querer passar é aquela em que Kat tenta tirar Patrick da detenção, então começa a flertar com seu treinador de futebol tocando seus músculos, falando sobre seu “pacote”, etc. E ele apenas fica lá, olhando para ela, por um tempão. Precisamos de um saco de vômito, mais uma vez!
A forma como Billy Bob foi tratado em "Marcação Cerrada" (1999)
Ok, ok, Billy Bob marca o touchdown da vitória no final de "Marcação Cerrada" para se tornar o herói da história, mas assista ao filme nos dias de hoje e você pode não amar a forma como o personagem foi tratado até aquele momento.
Sim, Billy Bob pode ser o alívio cômico do filme — de fato, um banquete de piadas gira em torno de seu peso —, mas a filosofia de “ganhar a todo custo” do seu treinador de futebol o enviará para o túmulo muito antes de sua dieta pouco saudável!
A câmera escondida em "American Pie" (1999)
Voltando agora à comédia que desafia os limites, "American Pie". Pode-se argumentar que os cineastas foram longe demais com algumas cenas. Um bom exemplo é quando Jim configura uma webcam para filmar secretamente sua colega de classe, Nadia.
Mas não considere apenas a nossa opinião: até o ator Jason Biggs — que interpretou Jim — admitiu que o filme “não seria e não poderia ser feito hoje em dia”, e que uma cena de câmera escondida “seria inaceitável”.
Se livrando de uma acusação de assassinato em "Um Crime Entre Amigas" (1999)
Se você não conhece "Um Crime Entre Amigas", ele apresenta três melhores amigas que matam acidentalmente a garota popular da escola, Liz Purr, em seu aniversário de 17 anos. Primeiro, elas a sequestram violentamente, enfiam um quebra-queixo em sua boca como uma mordaça e depois deixam o corpo morto no porta-malas do carro. O pior é que matar acidentalmente uma adolescente nem chega a ser a parte mais ofensiva do filme!
O trio cobre seus rastros fazendo parecer que um agressor sexual masculino assassinou Liz. Mesmo para uma comédia negra, isso seria um enorme "não" hoje em dia.
Body shaming em "Simplesmente Amor" (2003)
Assim como "O Amor Não Tira Férias", este clássico de Natal também precisa ser assistido em todas as festas de fim de ano. Dito isso, em "Simplesmente Amor" tem muito body shaming. Lembra quando Natalie é chamada de “garota gordinha” com “coxas enormes”?
Para piorar as coisas, a irmã de Aurelia é envergonhada por toda a família! Esse tipo de comportamento pode ter sido aceitável em 2003, mas não serve para as crianças de hoje em dia.
Transfobia em "Ace Ventura: Pet Detective" (1994)
"Ace Ventura: Pet Detective" é um filme hilário, mas um personagem é exposto à força como transgênero em uma cena. Pior, outros personagens reagem vomitando. Outra cena afirma que ela só fez a transição para evitar ser pega por seus crimes, reforçando totalmente os estereótipos transgêneros negativos.
Nos últimos anos, Jim Carrey concordou que seu filme de 1994 é transfóbico e até admitiu que muitas piadas não seriam aceitas atualmente.
Piadas sobre transtorno alimentar em "Miss Simpatia" (2000)
Lembra daquele filme divertido em que a detetive disfarçada de Sandra Bullock, Gracie Hart, se infiltra no concurso de beleza Miss Estados Unidos? Os tempos eram propensos a dezenas de piadas sobre como deveria ser a aparência das mulheres e como deveriam se comportar. No entanto, algumas piadas sobre distúrbios alimentares não caíram muito bem.
Particularmente quando Gracie diz que comer pizza e cerveja não seria um problema para a senhorita Rhode Island, pois ela “vai vomitar de qualquer maneira”. Nada legal para os padrões de hoje!
Laney se transformando na Rainha do Baile de Formatura em "Ela É Demais" (1999)
A comédia romântica da virada do século, "Ela É Demais", começa com um bobão apostando com o cara mais popular da escola que ele não consegue transformar a nerd Laney Boogs na Rainha do Baile de Formatura. O público adorou o filme, mas será que o apreciariam tanto assim nos dias de hoje?
Um pouco como quando Yaphet Kotto tira sua máscara de látex do Dr. Kananga para revelar que era o Mr. Big o tempo todo em "007 — Viva e Deixe Morrer" do James Bond (ele parece idêntico antes e depois de tirar a máscara), a nerd Laney é transformada na Rainha do Baile de Formatura... simplesmente tirando os óculos e cortando o cabelo! A única coisa que está sendo insultada aqui é a inteligência do público!
Zach & Dean objetificando garotas em "Ela É Demais" (1999)
Uma vez que Zack (Freddie Prinze Jr.) e Dean (o falecido grande Paul Walker) fazem sua aposta, eles devem escolher uma vítima para seu esquema de transformação. Enquanto decidem quem escolher, eles objetivam quase todas as garotas da escola, apontando suas diversas falhas. Nós não queremos pensar em Paul Walker assim!
Como já mencionado, eles se contentam com Laney Boggs, que por acaso foi interpretada pela sempre linda Rachel Leigh Cook.
Laney escapa de um assalto em "Ela É Demais" (1999)
Tem muita coisa errada no clássico cult "Ela É Demais". Em uma cena, Laney conta a Zack que Dean tentou dar em cima dela depois da noite do baile, mesmo ela tendo dito não.
Poderia e deveria ter sido um ponto sério da trama, mas a maneira como ela descreve isso faz com que não tenha sido grande coisa, e Zack concorda. Para piorar, geralmente os babacas acabam recebendo a sua punição nos filmes, mas Dean escapou impune.
Esse gel de cabelo em "Quem Vai Ficar com Mary?" (1998)
A comédia dos irmãos Farrelly "Quem Vai Ficar com Mary?" teve um monte de momentos ultrajantes e hilários — como a famosa cena do zíper — mas o mais famoso é sem dúvida Mary com gel no cabelo.
Embora ainda possa ser inegavelmente engraçado para alguns, pergunte a si mesmo se Cameron Diaz filmaria essa cena hoje. Sua resposta seria "nem em um milhão de anos!".
Keira Knightley em "O Buraco" (2001)
Pode ser um fato bem conhecido que a personagem de Keira Knightley brincou com dois caras que tentaram seduzi-la e depois exibiu seu corpo nu em "O Buraco", mas você sabia que ela tinha apenas 15 anos quando fez o filme? Pois é.
O estúdio considerou adiar o lançamento do filme até que Knightley completasse 16 anos. Embora isso o tornasse um pouco menos controverso, não vamos passar por cima do fato de que ainda assim ela seria uma garota de 16 anos nua em um filme, o que continua errado em qualquer escala.
Aquele momento terrível em "Legalmente Loira" (2001)
"Legalmente Loira" pode ter transmitido uma forte mensagem de empoderamento feminino no passado mas, infelizmente, não exatamente trata a comunidade LGBTQ+ com o respeito que trataríamos hoje em dia. No filme, o momento decisivo de Elle Woods vem ao defender seu cliente com base em um estereótipo inocente, mas ainda assim um pouco grosseiro.
Ela argumenta que os homens heterossexuais não conhecem sapatos de grife, mas os gays sim, induzindo a testemunha da acusação a admitir que tem um namorado.
A fala sobre as garotas da escola em "Dazed and Confused" (1993)
Ok, ok, ok, pode ter sido seu primeiro filme — e de quase 30 anos atrás —, mas uma fala de Matthew McConaughey deixará o público moderno um pouco atordoado e confuso.
A fala de MattMac dizendo que ele “fica mais velho, mas elas permanecem da mesma idade”, referindo-se às garotas da escola, parece pior sabendo que ele é um homem de meia-idade agora, mas mesmo naquela época, seu personagem era consideravelmente mais velho do que os alunos da escola.
O "maiô de gorda" de Gwyneth Paltrow em "O Amor É Cego" (2001)
Mais uma vez aqueles irritantes Irmãos Farrelly! Seu filme "O Amor É Cego" de 2001 apresenta tantas piadas sobre pessoas gordas, que o roteiro nunca passaria hoje em dia. Embora o filme tenha um coração de ouro e transmita a velha mensagem “é o que está por dentro que conta”, eles mesmo assim ridicularizaram a obesidade.
Lembra da Gwyneth Paltrow com seu "maiô de gorda" caindo em uma piscina e espirrando água suficiente para atirar uma criança em uma árvore? O fato de Gwyneth ser tão atlética na vida real torna tudo ainda pior!
Dominique Swain em "Lolita" (1997)
O romance de Vladimir Nabokov, "Lolita", é um verdadeiro clássico literário, e Stanley Kubrick fez uma versão cinematográfica fortemente censurada e cheia de insinuações em 1962. Mas o diretor genial mais tarde reclamou que nunca teria se dado ao trabalho se soubesse o quanto os censores do Código Hays o limitariam.
Bem, a versão de 1997 de Adrian Lyne beirava o erotismo, o que é ok, até você descobrir que Dominique Swain, de 15 anos, interpretou a Lolita. Felizmente, isso nunca veria a luz do dia atualmente.
A cena do "garoto afeminado" em "As Patricinhas de Beverly Hills" (1995)
Lembra como Murray foi completamente arrogante enquanto ensinava Dionne a dirigir? Não? E a vez em que ele tratou com superioridade todas as mulheres em todos os lugares? Não? Ok, e a atitude dele para com toda a comunidade gay?
Murray perguntou "Vocês são cegos ou algo do tipo?" antes de explicar que seu amigo Christian é um "garoto afeminado" porque gosta de Barbra Streisand, lê Oscar Wilde e dança música disco. O que Murray realmente quis dizer é: "Christian é um membro valioso da comunidade LGBTQ+".
A exposição forçada de Montana Moorehead em "Segredos de uma Novela" (1991)
Quando se trata de diversidade e representatividade, Hollywood percorreu um longo caminho nas últimas décadas. Mas entre na nossa máquina do tempo para viajar duas décadas atrás, e você verá uma sociedade menos tolerante.
Em "Segredos de uma Novela", a estrela da novela Montana Moorehead é exposta como uma mulher transgênero contra a sua vontade, quando é revelado que ela era anteriormente chamada de "Milton Moorehead, de Syosset, Long Island". Suas co-estrelas ficaram horrorizadas e enojadas, e a cena deveria ter sido tratada de uma maneira menos estranha.
Zombando de pessoas com deficiência em "The Waterboy" (1998)
Antes de "Uncut Gems", os filmes de Adam Sandler eram todos iguais, muitas vezes zombando dos membros mais vulneráveis da sociedade. Por exemplo, vários elementos de "The Waterboy" de 1998 simplesmente não seriam aceitos atualmente.
Sandler interpreta o deficiente mental, gago e socialmente inepto Robert "Bobby" Boucher Jr., que atua como o "menino da água" do time de futebol da Universidade de Louisiana. A falta de profundidade do filme não indica sua deficiência, mas parece que ele sofre de síndrome de Asperger. O filme não zomba apenas das pessoas com deficiência, mas também das minorias.
Um cara de 23 anos namorando uma jovem de 16 em "Nunca Fui Beijada" (1999)
Se você achou que a Josie com o Sr. Coulson foi bizarro, essa nem chegou a ser a cena mais problemática do filme! O irmão de 23 anos de Josie, Rob, aparece inexplicavelmente na escola para ajudar a irmã.
Em primeiro lugar, nenhum professor ou aluno pergunta: “Quem diabos é você, e o que você está fazendo aqui?”, Em segundo lugar, ele começa a namorar uma aluna de 16 anos. Quando Josie o lembra da idade da garota, ele simplesmente responde que já sabia.
Aquele beijo em "Cheque em Branco" (1994)
Vamos lá crianças, vamos assistir juntos ao adorável filme da Disney "Cheque em Branco"! É sobre o jovem Preston Waters depositando um cheque em branco de um milhão de dólares, apenas para descobrir que o dinheiro pertence a gângsteres que o perseguem para recuperar seu dinheiro e então... espere um minuto!
Em uma cena, a super atraente agente do FBI Shay Stanley beija Preston, de onze anos, nos lábios. Ninguém levantou uma sobrancelha em 94, mas quando os guerreiros dos teclados viram o beijo no Disney +, denunciaram o comportamento impróprio nas mídias sociais. Se você não acha tão ruim assim, imagine se fosse um homem adulto beijando uma menina de 11 anos... em um filme da Disney.
Personagens femininas unidimensionais em "Empire Records" (1995)
"Empire Records" foi um filme muito legal na época mas, olhando pelo espelho retrovisor, as personagens femininas do filme são clichês lamentavelmente mal desenvolvidas.
Entre na loja de discos de mesmo nome e você encontrará apenas “três tipos de mulheres”: a garota inocente e recatada, a festeira hedonista (com um coração de ouro) e a emo danificada. Os homens e seus arcos de personagens significativos são a vitrine do filme, enquanto as mulheres são relegadas à seção de acessórios da loja.
A cena de "Simplesmente Amor" (2003)
Vá em frente e nos diga que você também não se enche de lágrimas de alegria quando Mark se transforma no Romeu de William Shakespeare e chega à porta de Julieta para declarar silenciosamente seu amor por ela. Mesmo que Julieta seja casada com o melhor amigo de Mark, ainda adoramos a cena. Não somos monstros!
No entanto, o ator Andrew Lincoln admitiu que seu personagem era um “cara estranho e perseguidor” e estava com receio que ele parecesse “assustador”. O que você acha? Docinho de Natal britânico amado ou sociopata assustador que provavelmente já está preparando um bunker para o apocalipse zumbi?
Lavando carros de biquíni em "Teenagers — As Apimentadas" (2000)
"Teenagers — As Apimentadas" foi o filme de líderes de torcida do milênio. Kirsten Dunst e Eliza Dushku definitivamente mandaram bem na quadra de basquete. O filme se tornou um clássico cult, gerando várias sequências. Mas há apenas um pequeno problema.
Enquanto a equipe de líderes de torcida adolescentes de Toros mostrou grande iniciativa para arrecadar dinheiro lavando carros, não vamos esquecer que essas atrizes atraentes estão retratando meninas do ensino médio. E meninas do ensino médio não deveriam ser mostradas usando biquínis minúsculos, cobertas de espuma de sabão e lavando pára-brisas com os seios.
Estereótipos raciais em "A Hora do Rush" (1998)
Os membros da comunidade asiática não sabiam se cantavam ou choravam quando o filme policial "A Hora do Rush" foi lançado. Por um lado, o ator asiático Jackie Chan finalmente estava no topo da lista em um filme de Hollywood em inglês, ao lado do comediante afro-americano extremamente popular Chris Tucker. Mas por outro lado, o estereótipo racial do filme irritou alguns americanos de origem asiática.
Felizmente, quando o seriado "A Hora do Rush" foi lançado em 2016, foi com muito menos racismo casual e barato.
Desobedecendo a lei em "Uma Babá Quase Perfeita" (1994)
Mesmo a inocente Sra. Doubtfire não pode escapar da polícia do pensamento! Sabemos que o falecido Robin Williams foi ultrajante em seus primeiros dias, mas este é um filme infantil amado e algumas cenas foram totalmente inadequadas.
O personagem de Robin William ignora completamente uma ordem judicial (e os desejos de sua esposa) para secretamente criar seus filhos disfarçado de uma senhora escocesa. Sabemos que é apenas uma premissa de filme e ainda é 99% engraçado, mas imagina um pai se vestindo como uma velha escocesa para ter acesso a seus filhos na vida real.
O namorado do contra em "O Diabo Veste Prada" (2006)
Todos nós sabemos que a chefe de Andy, Miranda, é a personificação do diabo em "O Diabo Veste Prada", mas assistindo ao filme nos dias de hoje, fica claro que seu namorado Nate é o ajudante de Satanás.
Nate foi apresentado como o namorado que mantém os pés no chão na época em que o filme saiu, mas ele é um narcisista egoísta que não apoia em nada a carreira dos sonhos de sua namorada. Então, quando Andy lhe diz que finalmente tem a chance de ir para Paris, ele acaba com ela! Você ficou melhor sem ele, garota!
A vingança de William em "Mal Posso Esperar" (1998)
Este filme de festa de formatura do ensino médio apresenta um atleta chamado Mike Dexter que vinha intimidando William há anos. Como o público adora ver um valentão recebendo a sua punição, todos esperaram ansiosos para ver a vítima se vingando. E foi aqui que tudo desandou muito rápido.
O plano de William era nocautear Mike com clorofórmio e bater fotos suas para fazer parecer que ele era gay. Embora esse plano provavelmente atingiria Mike exatamente onde dói, é bom que William não tenha inteiramente seguido com seus planos.
Aquele comentário sobre Karen Carpenter em "Um Crime Entre Amigas" (1999)
"Um Crime Entre Amigas" foi uma daquelas comédias negras que apenas testavam os limites para ver até onde conseguiriam chegar. Por exemplo, Courtney desvia a atenção em uma cena ao apontar para uma mesa com quatro garotas magras dividindo uma caixinha de passas. Ela se refere a eles como a “mesa de Karen Carpenter”. Oh céus.
A cantora Karen Carpenter morreu de insuficiência cardíaca como resultado direto de anorexia e bulimia nervosa. Embora eles tenham se safado com a piada em 1999, nos dias de hoje isso não aconteceria. O público de hoje compreende o quanto distúrbios alimentares podem ser devastadores.
Milla Jovovich em "De Volta à Lagoa Azul" (1991)
Muito parecido com o filme original, "De Volta à Lagoa Azul" causou muita controvérsia, porque Milla Jovovich apareceu nua em um filme liberado para menores. Ela tinha 15 anos na época.
Para mostrar o quanto o mundo mudou, aqui estão as primeiras frases de um artigo de 1991: “Milla Jovovich tem 15 anos, mas você nunca saberia olhando para ela. Equilibrada e graciosa, ela poderia facilmente passar por alguém com quase o dobro de sua idade. ‘Apenas alguns anos atrás, eu brincava com bonecas’, lamenta a modelo/atriz cujos interesses agora estão focados em questões sérias de fazer filmes”.
A comunidade LGBTQ+ em "Procura-Se Amy" (1997)
Kevin Smith é visto como um herói dentro do mundo da cultura pop dos quadrinhos e filmes, e com razão. Mas enquanto seu filme de 1997, "Procura-Se Amy", foi brilhantemente escrito e dirigido — e visto como progressivo quando lançado —, uma parte do filme não caiu bem.
Embora tenha sido inicialmente elogiado por abordar temas LGBTQ+, "Procura-Se Amy" retrata certas inverdades sobre a comunidade gay. Especialmente quando é sugerido que as mulheres gays poderiam “virar heterossexuais” se o cara certo aparecesse.
A palavra que começa com a letra R em "As Patricinhas de Beverly Hills" (1995)
Até Lady Gaga e LeBron James tiveram que se desculpar publicamente por usar a palavra “retardado” nos últimos anos, então se "As Patricinhas de Beverly Hills" fosse refeito amanhã, o público moderno não deixaria a palavra R passar em branco.
E se fosse refeito, Cher Horowitz precisaria passar por várias mudanças, porque ao longo do filme original, ela fala várias coisas que não são consideradas legais. Tem que melhorar, Cher.
O estereótipo "Mammy" em "Billy Madison: Um Herdeiro Bobalhão" (1995)
Como vimos, "The Waterboy", de Adam Sandler, zombou de pessoas desabilitadas e de minorias. Mas aquele já era um Adam mais adulto. Três anos antes, além de tentar matar crianças jogando queimada, ele também estereotipava pessoas de cor.
Billy Madison foi duramente criticado por apresentar um personagem estereotipado de “Mammy”. No entanto, enquanto a empregada Juanita é retratada como uma boa cuidadora, esse racismo deveria ter sido banido décadas antes. Como talvez nos anos 30. Na década de 1830, queremos dizer.
A linguagem anti-LGBTQ+ super ruim em "Superbad — É Hoje" (2007)
Seth Rogen começou a escrever o roteiro de "Superbad — É Hoje" quando ainda era criança, mas décadas depois, ele confessou que escrever filmes com 13 anos de idade provavelmente não foi a melhor das ideias!
Ele admitiu que seu clássico cult de 2007 glamouriza a linguagem anti-LGBTQ+ que os personagens usam casualmente. Claro, não podemos mudar o passado, mas Seth chegou a dizer que se um dia fizer o remake do filme, muitas piadas “descaradamente homofóbicas” serão deixadas de fora.
Jesse Jackson em "Ela É Demais" (1999)
Então, se você assistir "Ela É Demais" novamente, definitivamente vai sair se perguntando qual é o problema de Jesse Jackson? O personagem foi escrito como seu melhor amigo gay masculino que não tem nada de especial. Mas o mais louco é que Jesse nem é gay, porque no final do filme ele namora a irmã de Zach! Então, errr... como assim?
Para piorar ainda mais as coisas, ele também está constantemente envergonhado. Por exemplo, quando seu melhor amigo o lembra que ele precisa perder peso para a formatura, ele não pode comer nem um docinho.
O religioso asiático em "Eu os Declaro Marido e… Larry" (2007)
Quando "Eu os Declaro Marido e… Larry" saiu pela primeira vez, o Wall Street Journal o classificou como “um insulto a gays, heterossexuais, homens, mulheres, crianças, afro-americanos, asiáticos, pastores, carteiros, corretores de seguros, bombeiros, médicos -- e fãs de shows musicais”. Você já pode imaginar o cenário.
E o tempo não foi gentil com o filme sobre dois homens heterossexuais se casando para obter uma redução de impostos. Talvez a cena mais ofensiva seja quando Rob Schneider se maquia para interpretar um religioso bobão asiático de óculos que pronuncia errado seus L's e R's.
Assédio sexual em "O Diário de Bridget Jones" (2001)
"O Diário de Bridget Jones" é um ótimo exemplo do que as mulheres costumavam — e infelizmente ainda precisam — suportar de seus colegas de trabalho. O filme é ótimo, mas Bridget estava sendo assediada sexualmente no trabalho.
Seu chefe Daniel enviou mensagens sugestivas sobre suas roupas e aparência. Então, quando o relacionamento deles azedou, ele garantiu que o ambiente ficasse tão tóxico, que nossa Bridget teve que limpar a sua mesa e dar o fora de lá. Foi um caso de demissão injusta. Nós rimos do quão estranho Daniel era naquela época, mas felizmente a sociedade está mudando.
Masculinidade frágil em "O Melhor Amigo da Noiva" (2008)
Cerca de metade de todos os filmes feitos nas décadas de 1990 e 2000 são sobre um personagem — homem ou mulher, não importa — se apaixonando pelo melhor amigo. E como o tique-taque de um relógio cria tensão, geralmente pegamos o começo da história no momento em que o melhor amigo está prestes a se casar com outra pessoa.
Esse é o enredo de "O Melhor Amigo da Noiva" (e milhares de outros), mas os personagens masculinos deste filme transbordam masculinidade tóxica de academia. O filme inteiro é uma grande piada sobre como o Tom de Patrick Dempsey deve ser gay porque ele está desempenhando o papel de dama de honra tipicamente reservado para mulheres.
O comportamento de Julianne em "O Casamento do Meu Melhor Amigo" (1997)
"O Casamento do Meu Melhor Amigo" foi uma das comédias românticas mais populares desse período de tempo. Julia Roberts, Rupert Everett e Cameron Diaz eram tão lindos, que alguns de nós não conseguiram perceber o comportamento egoísta e repreensível do personagem principal.
Julianne, interpretada por Julia Roberts, de repente perceber que está apaixonada por seu amigo e tentar impedi-lo de se casar é uma coisa horrível de se fazer! Estamos supondo que isso é considerado ok, já que é o enredo de todo o filme. Mas ela também maltrata George e explora sua compaixão, porque você sabe… ele é o homem gay do filme.
Perseguição insistente em "Quem Vai Ficar com Mary?" (1998)
Outro elemento comum em cerca de metade desses filmes é o personagem que fica perseguindo a garota por quem está apaixonado. Normalmente, a perseguição dá certo e o perseguidor acaba pegando a garota no final do filme. Mas lembre-se, na vida real, perseguir insistentemente é simplesmente assustador. Ah, e ilegal.
Enquanto a maioria das pessoas achava que a perseguição em "Quem Vai Ficar com Mary?" era muito engraçada, o público de hoje pode ver Ted espionando Mary e seguindo-a como mais digno de prisão do que de romantismo.
Mulheres retratadas como obcecadas por casamento em "Noivas em Guerra" (2009)
A comédia romântica "Noivas em Guerra" conta a história de duas melhores amigas de infância que se tornam inimigas amargas em uma corrida para ver quem consegue se casar primeiro. O problema é que, ao fazer isso, as pessoas podem pensar que todas as mulheres são assim!
Em uma cena, a personagem de Kate Hudson, Liv, invade o local de trabalho de seu namorado no meio do dia, grita com ele e então — na frente de seus colegas — o força a propor casamento. Felizmente não existe uma única mulher assim na vida real, certo meninas?
O fim da picada em "Observe and Report" (2009)
Amar ou odiar algumas das cenas de filmes em nossa lista é uma questão de opinião, mas não importa de que lado da balança você esteja, "Observe and Report" é um não-não definitivo para os padrões de qualquer pessoa. Primeiro, o personagem policial de Seth Rogen, Ronnie, convida a vendedora Brandi (Anna Faris) para um encontro.
Mas quando eles vão para a casa dele, ela está bem bêbada. A próxima cena os mostra no quarto com ele acordado e ela dormindo... o que sugere estupro.
A protagonista feminina em "Ligeiramente Grávidos" (2007)
A estrela de "Ligeiramente Grávidos", Katherine Heigl, causou polêmica quando chamou o filme de “um pouco machista” e reclamou que sua personagem era uma estraga-prazeres, já que as mulheres eram retratadas como “sem humor e tensas”, enquanto os homens eram “divertidos” e “amáveis”.
A coisa é que se você assistir ao filme no clima de hoje, vai admitir que ela estava certa — o filme retrata as mulheres como lunáticas hormonais. Katherine Heigl estava apenas uma década e meia à frente de seu tempo.
Separando as gêmeas em "Operação Cupido" (1998)
Se você pensou que o momento mais irreal no remake de Nancy Meyers de "Operação Cupido" foi quando Hallie (Lindsey Lohan) e Annie (Lindsey Lohan) não reconheceram imediatamente que eram irmãs gêmeas — apesar de terem exatamente o mesmo rosto — pense novamente!
Assim que as gêmeas nasceram, os pais se separaram, então decidiram que seria melhor morar em países diferentes e nunca contar às meninas uma sobre a outra. Puxa, é o suficiente para fazer uma garota recorrer às drogas. Felizmente, como todas as cenas da nossa lista, é apenas um filme e não aconteceu na vida real. Esperamos que isso ajude você a dormir um pouco melhor!